O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, por sua sigla em Inglês) apela às autoridades do Brasil e Paraguai que trabalhem juntos para investigar a fundo as ameaças de morte contra o correspondente do ABC DIGITAL em Pedro Juan Caballero, Cândido Figueredo, para garantir a sua segurança.
"Estamos profundamente preocupados com a segurança do jornalista Cândido Figueredo", disse Carlos Mejia, coordenador sênior do programa das Américas do CPJ.
"À luz das ameaças mais recentes, apelamos às autoridades paraguaias para cooperar com as autoridades brasileiras e investigar exaustivamente as ameaças e trazer os responsáveis à justiça", disse Mejia.
Assim como no México e em várias regiões do mundo, jornalistas investigativos sofrem com ameaças de morte de narcotraficantes.
O jornalista se transformou em um dos maiores especialistas no tema do narcotráfico, o que o expõe, evidentemente, a grandes riscos.
O repórter que trabalha no departamento paraguaio de Amambay já conta com escolta e pode buscar refúgio em outro país.
Entenda o caso
O jornalista, foi alertado por policiais brasileiros de que havia um plano para assassiná-lo, segundo o jornal Última Hora.
A informação foi obtida por meio de interceptação telefônica. Em uma conversa entre um traficante de Capitan Bado e um detento de Campo Grande (MS), o traficante dizia pretender acabar com a vida do jornalista, em represália a uma matéria que o acusava de tráfico. A polícia brasileira telefonou para o jornalista e pediu que ele ouvisse a gravação, de acordo com o depoimento de Figueredo à rádio Ñandutí.
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